Hora de voltar… Uma volta e uma ida. Na cabeça uma frase deixando suas ondas: “Melhor do que vir para cá é voltar para casa.”
No céu o firmamento reluzindo na madrugada, na frente pai e filho conversando. Dois homens grisalhos e muito chão atrás e adiante.
À distinção das impressões que se intercalavam nas suas diferentes perspectivas, imitava a natureza ao lançar um pouco mais de luz à medida que o dia expulsava da noite seu manto escuro. E por entre relances a silhueta borrada de névoa revelava sua forma.
Como do diálogo as ideias melhor se distinguiam sob a luz da razão, ao amanhecer melhor se revelavam os contornos da natureza circundante.
Mas, quando nossa luz natural iluminava o tema discutido com força demasiada, não haviam mais sombras no meio-dia da razão. E aquilo que tão misteriosamente se distinguida no lusco-fusco, desanuviando lentamente, com a mesma força fez franzir a testa, fez ocultarem-se as estrelas, fez ofuscar a visão, e calar novamente o velho assunto para, quem sabe, pontuá-lo novamente numa nova noite clara.