“Você consegue saber se um homem é inteligente pelas suas respostas. Você consegue saber se um homem é sábio pelas suas perguntas.”
( Naguib Mahfouz )
Se algo que eu possa escrever tem alguma utilidade para alguém além de mim, suponho que o que foi dito por outro alguém também possa ganhar significância para si e igualmente buscar uma importância para uma coletividade, mesmo que a aceitação não seja a finalidade ou intenção mais importante, mas o questionamento, a mudança através deste, a resposta única que ninguém poderá tecer por nenhum outro meio senão por suas própria vontade. Considerando a inegável atração dos opostos, a crítica substancial e inteligente é aquela que – diferentemente da outra – não se iguala por baixo, ao contrário, acrescenta elementos a tudo o que foi dito e une-se ao seu contrário para somar forças. Se um pensamento parece valioso, é digno que seja contemplado na pureza de suas intenções mas também na dureza de suas consequências. Eis que surge a pergunta:
Até quanto me incluo em uma maioria?
Por que tanto se divide a minoria?
se o que os une é tão forte quanto o que os separa
ambos errados buscando respostas para a pergunta errada
O que mais os homens têm a inovar no que fora da questão já se encontra?
Abaixo, uma mensagem interessante de Antonio Negri.